Tire suas dúvidas a respeito da Síndrome da fadiga crônica
Com a correria da vida moderna, muitas pessoas se sentem cansadas ao longo de um dia estressante repleto de compromissos. Até que ponto este cansaço pode ser considerado normal?
A síndrome da fadiga crônica se refere a um cansaço pertinente que não é amenizado com o descanso nem é diretamente relacionado a outras doenças. Os portadores desta síndrome se sentem excessivamente cansados, possuem dificuldade de concentração e ficam impossibilitados de realizar tarefas que consideravam simples.
Mas como identificar se a fadiga é normal ou se trata de uma doença crônica? São utilizados alguns critérios para estabelecer o diagnóstico da Sindrome da fadiga crônica, segundo o International Chronic Fatique Syndrome Study Group. Para isso, o paciente precisa apresentar, no mínimo, quatro dos sintomas abaixo, por um período de pelo menos seis meses. Veja:
- Fraqueza intensa que persiste por mais de 24 horas depois da atividade física;
- Dor em múltiplas articulações, sem sinais inflamatórios (vermelhidão e inchaço);
- Dores musculares;
- Cefaleia com características diferentes das anteriores;
- Dor de garganta;
- Sono que não repousa;
- Gânglios inflamados e dolorosos;
- Comprometimento significativo da memória recente ou da concentração.
As causas para a síndrome ainda são desconhecidas mas, de acordo com estudos, fatores como estresse, doenças infecciosas prévias e predisposição genética podem desencadear essa doença. Outros fatores, como anemia, hipoglicemia e pressão arterial baixa, são apontados.
A boa notícia é que os sintomas são passíveis de tratamento. Para isso, é necessário buscar um acompanhamento adequado. Em muitos casos, o uso de anti-inflamatórios e antidepressivos são indicados, a partir de avaliação médica.
Vale lembrar que manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação balanceada, prática de atividade física regular e o controle do estresse são algumas das alternativas indicadas pelos especialistas.